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Polícia flagra mais de 6,3 hectares de desmatamento em Maximiliano de Almeida

Caso aconteceu na quarta-feira (6), responsável foi identificado e responderá por crime ambiental

Mais um caso de desmatamento foi registrado pelo 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar no norte do RS. Desta vez o crime ambiental aconteceu no município de Maximiliano de Almeida, onde 63.400 metros quadrados de mata nativa foram derrubados no interior do município.

Entre as espécies de árvores derrubadas estão camboatã, canela, açoita-cavalo, angico e timbó. A destruição ocorreu em três áreas diferentes, que somam mais de 6,3 hectares, o equivalente a quase seis campos de futebol.

A equipe da Brigada realizou a fiscalização no local após receber um alerta emitido pela plataforma MapBiomas. O proprietário da área foi identificado e informou aos policiais que não tinha licença ambiental para a intervenção, por isso foi autuado.

A vegetação no local faz parte do bioma Mata Atlântica, que atualmente é uma das florestas tropicais mais ameaçadas do mundo.

Terceiro registro em uma semana

Esse é o terceiro caso no norte gaúcho em pouco mais de uma semana. O primeiro foi em Liberato Salzano, no dia 27 de novembro, quando mais 2,6 hectares de Mata Atlântica foram derrubados; o segundo foi no último sábado (3), em Soledade, onde mais de 2,7 hectares de árvores nativas foram destruídos.

O desmatamento florestal e o uso irregular do solo são crimes ambientas e causam diversos impactos ao meio ambiente, prejudicando a biodiversidade e contribuindo para as mudanças climáticas. Conforme a lei no 9.605/1998, a pena varia desde multa até detenção, de um a três anos.

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