Um incidente chocante ocorreu em Sapiranga, na Região Metropolitana de Porto Alegre, onde um menino de apenas 2 anos foi encontrado acorrentado no pátio de sua casa. O Conselho Tutelar foi alertado sobre possíveis maus-tratos e uma imagem preocupante foi enviada, mostrando a criança presa por uma corrente.
Quando os conselheiros tutelares tentaram investigar, a mãe do menino, uma mulher de 46 anos, recusou a entrada da equipe no local. A Brigada Militar foi acionada e, diante da falta de cooperação, interveio para garantir a segurança da criança.
Ao finalmente entrarem na residência, encontraram o menino em um quarto, mexendo em um celular. A mãe, confrontada com a imagem do filho acorrentado, admitiu ter praticado o ato, justificando que era uma forma de educá-lo. De acordo com a mãe “ele comia a ração do cachorro e ela queria provar que ele não era um cachorro”.
Os conselheiros tutelares observaram marcas aparentes nas costas do menino. Inicialmente, ele foi levado para a casa da avó paterna, mas agora está sob a guarda do pai. Tanto a criança quanto a mãe passaram por exames médicos.
A mulher foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento para avaliação médica e posteriormente à delegacia para o registro da ocorrência. A Polícia Civil está conduzindo uma investigação para apurar a conduta da mãe em relação a esse incidente lamentável de supostos maus-tratos.
Este incidente gerou grande preocupação na comunidade local, levantando questões sobre os limites da disciplina infantil e a necessidade de proteção das crianças contra abusos e negligência.
Fonte: G1