Um eclipse solar será visível em todo o Brasil neste sábado (14), e em alguns locais do país – nas regiões Norte e Nordeste – será possível ver o eclipse completo.
Eclipses solares acontecem quando a Lua passa entre a Terra e o Sol, escurecendo o astro por alguns minutos, explica a astrofísica Eliade Lima.
Um eclipse solar pode ser total ou anular. O eclipse total acontece quando a lua está próxima da Terra e deixa o Sol completamente coberto ao passar na frente dele.
“A gente fica atrás e enxerga a Lua cobrindo totalmente o Sol”, explica Lima que é professora do Curso de Ciências da Natureza da Unipampa e coordenadora do Clube de Astronomia de Uruguaiana.
Já o eclipse anular acontece quando a Lua está um pouco mais distante e não é capaz de cobrir totalmente o Sol mesmo quando está diretamente entre ele e a Terra – nestes casos, o Sol forma um “anel dourado” ou ao redor da Lua no momento máximo do eclipse, explica Lima.
“Nas duas ocasiões a Lua vai estar entre a Terra e o Sol cobrindo o astro para quem está embaixo daquela linha divisada. Mas por que um vai cobrir completamente o outro não? Porque a Lua vai estar mais próxima ou mais distante da Terra nessas duas ocasiões”, afirma a astrofísica.
“Quando ela está mais distante ela parece menor, então vai ter o anel ali sobrando em volta dela, que seria o Sol maior que ela.”
Quando o observador está em uma posição em que não é possível ver o eclipse completo — o sol ficar totalmente encoberto ou formar um arco dourado –, chamamos o fenômeno de eclipse parcial.
“O eclipse é parcial quando as pessoas que observam não estão naquela linha divisada do eclipse, elas estão nas extremidades. Então, dessa forma, a Lua vai cobrir só um pedaço do Sol”, diz Lima.