Esta segunda-feira (3) foi o dia mais quente já registrado globalmente, de acordo com dados dos Centros Nacionais de Previsão Ambiental dos Estados Unidos e analisados pelo Instituto de Mudança Climática da Universidade do Maine. A temperatura média global atingiu 17,01°C, superando o recorde de agosto de 2016, que havia sido de 16,92°C.
A alta temperatura global é resultado das ondas de calor que tem atingido diferentes países no mundo todo. Segundo dados da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), o país norte-americano tem enfrentado temperaturas 80% mais altas do que as médias esperadas para o mês. O México, também na América do Norte, chegou a registrar mortes causadas pelas ondas de calor.
O fenômeno El Niño, que causa aquecimento das águas do Oceano Pacífico chegou antes do que o previsto neste ano segundo a própria instituição. A temperatura máxima, no entanto, não foi analisada a partir de causas e efeitos pela entidade. Além disso, agências climáticas internacionais já anunciaram que a China e alguns países da África estão enfrentando condições climáticas extremas e temperaturas incomuns desde o início de junho.
ão é incomum que os termômetros marquem temperaturas acima dos 35°C nestes locais. No continente africano, temperaturas próximas aos 50°C foram registradas. Segundo a Reuters, até a Antártica, atualmente em período de inverno, registrou temperaturas anormalmente altas.
O antigo recorde de agosto de 2016, quando a temperatura média global registrada foi de 16,92°C, se repetiu em 24 de julho do ano passado. A temperatura desta segunda-feira estabeleceu um novo recorde e uma nova preocupação.
Apesar de estar no meio do inverno, alguns Estados do Brasil aparecem na faixa avermelhada do mapa, que representa as áreas com temperaturas entre 25°C e 35°C. A temperatura mais alta do Brasil nesta segunda-feira foi 37.5°C, registrada em Balsas, no sul do Maranhão. Cidades do Tocantins, Piauí e Ceará também aparecem no ranking das 20 temperaturas mais altas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Fonte: GZH