As informações sobre os gastos de Jair Bolsonaro no cartão corporativo da Presidência da República não são mais sigilosas. Os dados foram publicados no site da Secretaria-Geral de governo na semana passada.
De acordo com o Estadão, dos 59 tipos de despesas feitas com o cartão, os gastos com hotel foram os que mais consumiram recursos. Pelo menos R$ 13,6 milhões foram desembolsados em hospedagem. As 10 maiores notas fiscais de despesas no cartão corporativo são deste fim, com valores variando entre R$ 115 mil e R$ 312 mil.
O Ferraretto Hotel, em Guarujá (SP), onde o agora ex-presidente costumava passar momentos de descanso recebeu, ao longo dos quatro anos do governo, R$ 1,46 milhão.
A informação sobre a publicidade das informações foi divulgada pelo site Fiquem Sabendo. A página havia feito um pedido, por meio da Lei de Acesso à Informação, para que os gastos se tornassem públicos antes ainda do fim do mandato de Bolsonaro. No entanto, não obteve resposta.
Com a troca de gestão, segundo o próprio Fiquem Sabendo, os dados se tornam públicos. Desde 6 de janeiro, os relatórios de gastos no cartão corporativo de Bolsonaro – e de outros ex-presidentes, desde o primeiro mandato de Lula – podem ser acessados no site da Secretaria-Geral do governo federal (neste link).
Bolsonaro foi o que menos gastou
Em comparação, no 1º mandato Lula gastou no cartão corporativo o valor de R$ 22 milhões – mas corrigido pelo IPCA chega a R$ 55 milhões. No 2º mandato de Lula o valor corrigido pelo IPCA fica em quase R$ 48 milhões. Dilma no 1º mandato gastou R$ 42 milhões (já corrigidos) e no 2º mandato (2 anos) gastou R$ 10 milhões (valor corrigido). O ex-presidente Temer gastou em 2 anos o valor de R$ 15 milhões corrigido também.
E por fim o ex-presidente Bolsonato gastou R$ 27,6 milhões, corrido pelo IPCA fica em torno de R$ 33 milhões.
Fonte: Gzh