O Exército publicou nesta terça-feira uma portaria que ampliou de duas para quatro o número de armas que podem ser adquiridas por policiais e bombeiros militares aposentados. Além disso, a medida também permite que os PMs inativos mantenham um fuzil particular que tenha sido comprado enquanto eles estavam na ativa.
A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira após pressão de parlamentares da bancada da bala por alterações na norma anterior, que permitia posse de duas armas e vetava acesso a armamentos de uso restrito.
A compra de fuzis enquanto esses profissionais estiverem inativos, no entanto, segue proibida.
Esta é a terceira vez neste ano que o Exército altera o limite de porte e compra de armas de agentes de segurança pública.
Após ser alvo de críticas dentro do próprio governo, o Exército revisou no mês passado uma portaria publicada em janeiro deste ano que aumentava a quantidade de armas de uso restrito que podem ser compradas por policiais militares, bombeiros e servidores do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A norma trata sobre profissionais na ativa.
Antes, a regra definia que o limite que esses profissionais podiam comprar até seis armas, sendo cinco de uso restrito. Após revisão, o grupo ficou restrito a adquirir até quatro armas de fogo, sendo duas delas de uso restrito.
Até então, os 406,3 mil policiais militares e 55 mil bombeiros militares na ativa podiam adquirir duas armas de uso restrito para ter em casa.
Fonte: OGLOBO