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Taxista é encontrado morto no interior de Soledade

Ele foi identificado como William Chaves Godoes, 35 anos. Polícia trabalha com hipótese de dois agressores

Um taxista foi encontrado morto na noite de quarta-feira (6) na localidade de Rincão do Butiá, no interior de Soledade, norte do RS. Ele foi identificado como William Chaves Godoes, 35 anos.

Segundo a Brigada Militar, o proprietário de uma frota de táxis do município procurou a polícia e informou que William desapareceu após avisar que levaria uma pessoa até Espumoso.

Por volta das 16h, populares informaram que havia um táxi abandonado próximo a uma pedreira, no bairro Botucaraí. No local, o veículo apresentava marcas de sangue e disparos de arma de fogo.

A Polícia Civil acessou os dados do rastreador GPS do automóvel e constatou que a vítima realmente saiu de Soledade com destino a Espumoso, mas entrou na linha Curuçu e retornou pela estrada de Barros Cassal até o endereço onde foi localizado.

O trajeto foi refeito pelas equipes, que localizaram o corpo do motorista na linha Curuçu, dentro de um rio, às margens da estrada principal.

Conforme o delegado Marcelo Gasparetto, foi possível identificar que o corpo tinha a perfuração de arma de fogo na região lateral da cabeça, o que indica homicídio.

Polícia trabalha com hipótese de dois agressores

O delegado informou, ainda, que a Polícia Civil trabalha com a hipótese de que dois agressores são os responsáveis pela morte do taxista. Evidências apontam que William poderia conhecê-los.

Agora, o objetivo da investigação é encontrar o celular de William para extrair informações e identificar quem pode ter cometido o crime.

A vítima tinha passagens pela polícia, o que faz com que a investigação trabalhe com hipótese de homicídio e não de latrocínio, mesmo que o celular de William não tenha sido encontrado.

Segundo Gasparetto, Godoes chegou a passar um tempo na prisão e começou a trabalhar como taxista depois de solto.

A Polícia Civil solicitou perícias no veículo e no corpo para identificar possíveis impressões digitais.

(Polícia Civil de Soledade / Divulgação)

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