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Após denúncia de entidade americana, homem é condenado à prisão em Sarandi por estupro de vulnerável

Investigado recebeu pena superior a dez anos de reclusão

A Justiça da Comarca de Sarandi (Região Norte do Estado) condenou a 21 anos e quatro meses de prisão um homem por estupro de vulnerável, armazenamento e registro de pornografia infantil. Ele havia sido denunciado em novembro de 2023 pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) após entrar na mira de uma organização não governamental (ONG) dos Estados Unidos que atua contra o abuso sexual de crianças e adolescentes.

Conforme a promotora de Justiça Ana Flávia Rezende, responsável pela denúncia, a entidade confirmou que um endereço de IP (endereço exclusivo que identifica um dispositivo na internet ou em uma rede local) da região de Sarandi acessara vários acessos a conteúdos de pedofilia. O fato motivou investigação que levou o suspeito à prisão em flagrante.

Em seu computador foi apreendida grande quantidade de material pornográfico infantil, além de imagens do investigado abusando sexualmente de um adolescente. Essa vítima confirmou o fato em depoimento às autoridades.

A promotora ressaltou, no site mprs.mp.br: “Por meio de informações dos órgãos competentes, foi possível identificar o autor dos fatos e elucidar a prática de três crimes: registro e armazenamento de pornografia infantil e estupro de vulnerável”.

Ainda segundo ela, “em um processo célere, durante o qual o réu permaneceu preso e a vítima foi devidamente ouvida por meio de depoimento especial, obteve-se a condenação nos termos da denúncia. O combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes é um tema caro ao Ministério Público que deve ser punido com rigor, como forma de demonstrar à sociedade que esse e outros tipos de crime não serão tolerados”.

Santo Ângelo

Um apenado do Presídio Regional de Santo Ângelo (Noroeste gaúcho) foi alvo de operação nessa terça-feira (18). Ele é investigado por ameaças à ex-companheira na cidade de Guarani das Missões. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido na cela por policiais civis e agentes penais. Outra ordem judicial foi cumprida na casa da vítima, devido ao fato de ela ser monitorada pelo investigado através de câmeras de segurança.

Foram apreendidos seis celulares por meio dos quais eram enviadas as ameaças e realizado o monitoramento. Também havia no local porções de cocaína, crack e outros materiais que servirão como provas para a investigação.

O preso também é réu em outras duas ações penais por ter sido denunciado como mandante de dois homicídios, além de ser apontado como chefe do tráfico na região.

“Após tomar conhecimento pela rede de proteção de que uma mulher estava sendo ameaçada pelo ex-companheiro preso, o MPRS pediu de ofício [sem solicitação por parte da vítima] uma medida protetiva urgente em favor dela, proibindo o agressor de contatá-la, além do mandado de busca e apreensão que foi cumprido na cela dele”, relatou a promotora de Justiça Anita Spies da Cunha, da Comarca de Guarani das Missões e responsável pela ação no MP-RS.

Ela acrescentou: “Mesmo após a medida protetiva, novos fatos envolvendo a vítima chegaram ao nosso conhecimento, por isso, em tempo, foi pedido outro mandado de busca para a casa dela, já que o apenado estaria vigiando a ex-companheira por meio de câmeras que monitorava em tempo real de dentro do presídio”.

(Marcello Campos)

(Foto: EBC/Meramente ilustrativa)

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