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Segurança pública: quase 1.800 novos policiais serão chamados até outubro no Rio Grande do Sul

Além da BM e Polícia Civil, ampliação inclui Corpo de Bombeiros e Susepe.

Brigada Militar (BM), Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar (CBM-RS) e Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) devem receber um total de 1.798 novos servidores até outubro. A informação é do governador Eduardo Leite, que projeta um investimento superior a R$ 483 milhões com essa finalidade ao longo dos próximos três anos.

Caso a previsão se confirme, o Estado alcançará seu maior efetivo de segurança pública na última década, chegando a quase 34,5 mil integrantes. O contingente da área já foi incrementado por 9.280 nomeações desde 2019, primeiro ano da atual gestão do Palácio Piratini.

O cronograma havia sido apresentado aos deputados da base aliada na Assembleia Legislativa, em reunião no Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre. Na ocasião, o chefe do Executivo ressaltou que a estratégia de ampliação é “responsável e alinhada às condições financeiras do Rio Grande do Sul.

Desde a implementação do programa “RS Seguro”, o governo gaúcho estima que a atuação das forças de segurança preservou 4.840 vidas – número equivalente à soma aproximada dos habitantes de 188 dos 497 municípios do Estado. O mesmo cálculo aponta que foram evitados 107.119 assaltos a pedestre e 51.584 roubos de veículo.

“Os resultados da política de segurança pública são visíveis, com uma redução da criminalidade a patamares muito inferiores aos que costumávamos conviver ”, declarou Eduardo Leite com base em indicadores divulgados nos últimos anos, comparados a governos anteriores. “Ampliamos os investimentos e estancamos a redução do efetivo policial. O anúncio de hoje reitera nossa preocupação com a área a decisão de não arredar pé na missão de tornar o Rio Grande do Sul mais seguro.”

Operação Desmanche

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) deflagrou na cidade de Rio Grande (Litoral Sul), nesta semana, a 137ª operação “Desmanche”. No foco está o combate à venda de peças e acessórios automotivos sem indicação de origem, contribuindo assim para redução das ocorrências de furto e roubo de veículos.

Durante o novo capítulo da ofensiva foi fiscalizada uma empresa com grande quantidade de itens irregulares. Saldo: mais de 10 toneladas de material apreendido e a condução do proprietário do estabelecimento a uma Delegacia de Polícia para se explicar – o microempresário possui diversos antecedentes criminais, incluindo poluição ambiental, receptação e roubo.

A força-tarefa tem como alvo empresas e oficinas que atuam no segmento. De acordo com o tenente-coronel Jeferson Eroni, coordenador da operação, o apoio da população é fundamental, denunciando situações suspeitas. O contato é realizado de forma anônima, preservando a identidade do colaborador que aciona o telefone 181 (Disque-Denúncia) ou demais canais.

Fonte:  (Marcello Campos)

(Foto: Arquivo/Secom-RS)

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