O Rio Grande do Sul registrou 1.376.424 demissões em 2023. Desse total, 37,9% dos desligamentos foram realizados a pedido do trabalhador. A maior parte das demissões voluntárias foi solicitada por trabalhadores mais jovens e escolarizados: 49% possuíam entre 18 e 29 anos e 53%, Ensino Médio completo. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
Do total de 518.003 desligamentos realizados a pedido, 259.195 foram efetuados por homens e 258.808, mulheres. Com relação à escolaridade, 276.849 trabalhadores tinham Ensino Médio completo (53%), 46.291, Fundamental completo (9%) e 45.476, Superior completo (9%).
No que tange à faixa etária dos trabalhadores, 49% possuíam entre 18 e 29 anos; 25%, 30 a 39 anos; 15%, 40 a 49 anos; 6%, 50 a 59 anos; e 2% tinham 60 anos ou mais.
As ocupações em que foram registrados os maiores números de demissões voluntárias foram: vendedor de comércio varejista (31.573 desligamentos), alimentador de linha de produção (28.362), operador de caixa (24.089), faxineiro (22.175) e auxiliar de escritório (19.300). O setor de serviços foi o que registrou o maior número de demissões a pedido (38%), seguido pelo comércio (29%), indústria (25%), construção (5%) e agropecuária (4%).
Empregos no RS
As Agências FGTAS/Sine dispõem de 8,6 mil vagas de emprego abertas no Estado. Desse total, 8.145 são efetivas, 503 temporárias, 18 para Jovem Aprendiz e 21 para estágio.
Os trabalhadores podem candidatar-se às vagas de emprego, presencialmente, na Agência mais próxima, com documento de identificação que contenha CPF e foto, ou por meio do aplicativo Sine Fácil. A relação de endereços da rede de atendimento da FGTAS está disponível no site: fgtas.rs.gov.br/agencias-fgtas-sine.
Do total de oportunidades efetivas abertas no RS, 38% pertencem à indústria; 26%, ao setor de serviços e 22%, ao comércio. Ainda, 80% não exigem experiência e 35% não exigem escolaridade. Por outro lado, 26% das vagas exigem Ensino Fundamental completo e 17%, Ensino Médio completo. A remuneração de 49% das vagas varia de 2 a 3 salários mínimos.
As Agências FGTAS/Sine com os maiores números de oportunidades abertas são: Erechim (1.318), Porto Alegre (403), Caxias do Sul (266) Santa Maria (257) e Lajeado (251). Já as ocupações com os maiores números de vagas abertas são: alimentador de linha de produção (1.539), faxineiro (287), servente de obras (238), operador de caixa (238), pedreiro (192) e auxiliar nos serviços de alimentação (192).
Vagas temporárias abertas
As unidades de atendimento da FGTAS têm 503 vagas temporárias. Os setores que dispõem das maiores quantidades de vagas são serviços (45%) e a indústria (40%). Do total de oportunidades abertas, 87% não exigem experiência e 24% não exigem escolaridade. Por outro lado, 36% exigem Ensino Fundamental completo e 19%, Ensino Médio completo. 64% das oportunidades varia de 2 a 3 salários mínimos.
As agências com mais vagas abertas são: Nova Santa Rita (75), Alegrete (65), Cachoeira do Sul (50), São Gabriel (40) e Candiota (28). Já as ocupações com os maiores números de oportunidades são: armazenista (65), auxiliar no processamento de fumo (50), trabalhador na cultura do arroz (44), engenheiro florestal (40), auxiliar de logística (37) e trabalhador volante da agricultura (26).
Perfil das vagas disponíveis em Porto Alegre e Região Metropolitana
As Agências FGTAS/Sine oferecem 2.117 vagas de trabalho na capital e Região Metropolitana. Desse total, 48% das vagas pertencem ao setor de serviços; 22%, à indústria e 71% não exigem experiência. Com relação à escolaridade, 38% exigem Ensino Fundamental completo e 27%, Ensino Médio completo. A remuneração de 51% das vagas varia de 2 a 3 salários mínimos.
As Agências com os maiores números de vagas disponíveis são: Porto Alegre (403), Nova Santa Rita (348), Alvorada (205), São Leopoldo (180) e Cachoeirinha (153). As ocupações com as maiores quantidades de vagas abertas são: alimentador de linha de produção (200), atendente de lanchonete (111), ajudante de motorista (109), armazenista (103) e servente de obras (78).
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil