Uma mulher de 79 anos, com comorbidades e residente em Frederico Westphalen (Noroeste gaúcho), é a oitava pessoa morta pela dengue no Rio Grande do Sul desde o início do ano. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou o fato nessa segunda-feira (26), três dias após o óbito.
O Rio Grande do Sul já registra em 2024 quase 7,5 mil casos confirmados da doença, dos quais 6.406 são autóctones (contraídos dentro do Estado). No ano passado foram mais de 34 mil casos autóctones, com 54 falecimentos.
As autoridades reforçam a importância de que a população procure atendimento médico logo nos primeiros sinais, evitando assim o agravamento da doença e a possível evolução para caso grave e desfecho fatal. Principais sintomas:
– Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias;
– Dor retro-orbital (atrás dos olhos);
– Dor de cabeça;
– Dor no corpo;
– Dor nas articulações;
– Mal-estar geral;
– Náusea;
– Vômito;
– Diarreia;
– Manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito aedes aegypti, causador da dengue, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada, impedem o mosquito se reproduzir, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra a picada do inseto-vetor.
(Foto: EBC)