O júri do caso Rafael acontecerá na próxima segunda-feira, 16 de janeiro a partir das 09h, tendo como sede o Salão do Júri da Comarca de Planalto.
Poderão acompanhar o julgamento em plenário apenas os membros de acusação e defesa, os familiares da vítima e da acusada e os profissionais da imprensa do TJRS.
Júri
Serão ouvidas em plenário 11 testemunhas, entre as arroladas por acusação e defesa. As que não residem na Comarca (3 no total) irão depor por videoconferência.
Também foi deferida a acareação de Rodrigo Winques com Alexandra Dougokenski. O pai de Rafael, que figura no processo como assistente de acusação, deverá permanecer incomunicável até o interrogatório da ré. A acareação é um procedimento previsto no Código de Processo Penal (art.229), cuja finalidade é a apuração da verdade, por meio do confronto entre partes, testemunhas ou outros participantes de processo judicial, quando houver divergência nas suas declarações. Ambos poderão ficar calados se assim desejarem.
O tempo destinado ao Ministério Público e à banca de Advogados que representam Alexandra será de duas horas e meia para cada. E de duas horas para a réplica e outro tanto para a tréplica, conforme ajustado pelas partes.
Relembre o caso
Em maio de 2020, Rafael Mateus Wiques, de 11 anos, desapareceu na cidade de Planalto. Após dez dias do sumiço, a mãe Alexandra Dougokenski revelou à polícia aonde estaria o corpo do filho.
O menino estava morto dentro de uma caixa de papelão na área da casa vizinha de onde a família residia. Alexandra, a mãe de Rafael confessou ter matado o próprio filho, sendo presa no mesmo dia, Rafael foi morto com uma corda de varal enrolada em seu pescoço.
Ao longo da investigação, Alexandra negou ter sido a autora do crime e apontou como responsável o pai do menino, Rafael.
Informações: TJRS