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Comércio é convidado a fechar as portas em apoio as manifestações em Carazinho

Ideia parte do grupo que se mobiliza na cidade desde a segunda-feira

Assim como em várias partes do Brasil, em Carazinho seguem as manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Eles seguem concentrados no Trevo do Avião, mas não há bloqueio das pistas da BR 285 e da ERS 142. O trânsito flui normalmente.

Nesta quinta-feira (3), partiu do movimento, uma outra mobilização. Empresários e comerciantes estão sendo chamados a se unir ao grupo e fechar os estabelecimentos carazinhenses a partir das 17h, em apoio.

Conforme o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL de Carazinho, Zani da Costa Santos, a entidade não tem relação com a mobilização e os empresários que aderirem estão fazendo de forma particular.

Nesta semana, assim como a Associação Comercial e Industrial – ACIC, a CDL emitiu carta aberta em que se manifesta em “prol da democracia, que é constituída com diálogo, respeito e em prol do bem comum”. No documento, assinado também pela Federação Varejista do Rio Grande do Sul, a entidade reafirma seu propósito de representar e orientar os associados no sentido de manter a ordem, o diálogo e a construção de cenários positivos para todos, seguindo bandeiras como a promoção do desenvolvimento, a defesa da liberdade econômica, redução da carga tributária, apoio a quem quer empreender, entre outras.

Na carta, a CDL ainda afirma que “defender essas bandeiras e cobrar os eleitos é nossa obrigação como entidades representativas, dando voz aos nossos associados através da união, palavra-chave neste momento. A desordem e a desunião de pessoas e instituições nada agregará”.

Também entidade representativa de classe, a ACIC emitiu nota em que apoia e respeita o direito de livre manifestação de todo cidadão, mas entende que este direito deve ser exercido sem prejudicar o direito de terceiros. “Entendemos que o bloqueio de estradas não contribui para as atividades do setor de transporte e de todos os outros segmentos da economia, e consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil”, menciona.

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