Atos de apoiadores de Direita seguem em Carazinho
Concentração se dá no Trevo do Avião, na saída para Não-Me-Toque
Manifestos de descontentes com o resultado do segundo turno das eleições gerais, realizadas no dia 30 de outubro, seguem ocorrendo em várias partes do país. Em Carazinho o grupo identificado com a Direita e a favor do atual presidente Jair Bolsonaro continua mobilizado no Trevo do Avião. Os manifestantes inclusive passam as noites no local e têm, recebido apoio de empresas e pessoas da comunidade que fornecem mantimentos como comida e água.
Na segunda-feira (7), eles realizaram nova carreata pela Avenida Flores da Cunha. No fim do dia houve ato com o hasteamento da bandeira do Brasil. Algumas lideranças discursaram. A atividade, inclusive, tem apoio de pessoas e personalidades políticas de outros municípios, que tem comparecido ao local e se posicionado a favor da manifestação. Entre eles, os prefeitos de Carazinho, Milton Schmitz (MDB), e de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos (Maninho-DEM) já participaram. O ato também é apoiado pelo presidente do Legislativo carazinhense, Daniel Weber (Progressistas), dos vereadores João Hartmann (MDB), Adriano Strack (Podemos), Vanderlei Lopes (MDB), assim como as vereadoras não-me-toquenses Neca Trennephol Crestani (DEM), Francieli Schwingel de Carvalho, a profe Franci (DEM) e Vanise Frtizen da Silva (DEM).
Para esta terça-feira (8), a partir das 18h, está previsto um ato cívico no Trevo do Avião. Ao contrário do que ocorreu nas primeiras horas da mobilização, há uma semana, quando as BR’s 386 e 285 foram bloqueadas com pneus, no Trevo da Bandeira, o trânsito flui normalmente na região do Trevo do Avião. Os manifestantes ocupam faixas laterais da Avenida Flores da Cunha, na saída para Não-Me-Toque.
Ontem (7), segundo divulgou a CNN Brasil, o Ministério da Defesa emitiu nota em que afirma que um relatório das Forças Armadas sobre as urnas eletrônicas será divulgado nesta quarta-feira (9). Depois de um questionamento de Bolsonaro, e seus apoiadores, os militares teriam se comprometido a realizar uma auditoria do pleito eleitoral.
Os militares foram convidados pelo então presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, para integrar a Comissão de Transparência das Eleições, criada em setembro de 2021. Além de integrantes das Forças Armadas e de representantes da Corte Eleitoral, participam do grupo especialistas em tecnologia da informação e membros da sociedade civil.