Chama Crioula já está em Carazinho
Membros do CTG Unidos e do Grupo Veredas das Tropas trouxeram centelha neste sábado (10)
Uma centelha da Chama Crioula para os festejos farroupilhas de 2022 já está em Carazinho. Neste sábado (10), membros do CTG Unidos Pela Tradição Riograndense e do Grupo de Cavaleiros Vereda das Tropas foram a Não-Me-Toque buscar o símbolo. A entrega ocorreu no CTG Galpão Amigo.
A centelha foi trazida de Canguçu para a região pelos Cavaleiros do Planalto Médio. Foram percorridos mais de 400km até Passo Fundo, sede da 7ª Região Tradicionalista, que organizou a distribuição para os municípios.
Em Carazinho, o fogo simbólico gaúcho chegou no fim da tarde deste sábado (10), por volta das 17h30min. Até o início da programação oficial no município, ela ficará guardada no CTG Unidos, anfitrião das atividades deste ano.
Os festejos farroupilhas carazinhenses, organizados pelo CMTG, iniciam na quarta-feira (14), a partir das 9h, com a distribuição da Chama Crioula para todas as entidades tradicionalistas do município. No dia 16, tem a Ronda do Executivo, na entidade anfitriã, com entrega das faixas para o novo prendado farroupilha, além da entrega do anel para o Gaúcho Destaque e homenagens ao Cavaleiro Destaque e póstuma.
O desfile farroupilha será no dia 20 de setembro, retornando à programação depois de dois anos sem edição em virtude das restrições impostas pela Covid-19.
CTG’s, piquetes e outros grupos ligados ao tradicionalista também organizam programações para a Semana Farroupilha.
Este ano, o tema dos festejos é “Etnias do Gaúcho: Rio Grande, Terra de Muitas Terras”.
Em que pese o reconhecimento de que a existência do índio na região seja anterior, a história de estruturação do Rio Grande do Sul e do surgimento do próprio gaúcho inicia-se quase duzentos anos após o descobrimento do Brasil, com a fundação de Colônia do Sacramento (atualmente território uruguaio), quando, tardiamente, os portugueses mostraram interesse pela região.
A partir daí, segue-se um longo período de conflitos entre portugueses e espanhóis pela posse da terra. A contenda entre os dois países ibéricos só teve fim com a definição das atuais fronteiras do sul do país, em decorrência direta da independência do Uruguai no ano de 1825.
Cabe destacar que a atuação dos padres jesuítas espanhóis foi de grande relevância porque, durante o ano de 1634, iniciaram a catequização dos índios guaranis e introduziram o gado bovino.